sexta-feira, 13 de janeiro de 2023

COISA DE CINEMA


APESAR DA BELEZA, O FORD TORINO 
É CONSIDERADO MERO COADJUVANTE


Dan Braun e o seu Ford Torino GT 1968.
Fotos 
Scotty Lachenauer


Este Ford Torino GT 1968 foi recuperado pelo restaurador de Antigos norte-americano Dan Braun, da cidade de North Hanover, Nova Jersey, Estados Unidos. Essa máquina foi produzida pela Ford entre os anos 1968 e 1976, período em que participou das corridas da Grand National Nascar americana com uma versão especialmente fabricada para aquela prova, o Torino Talladega, vencedor de 29 edições daquela competição.



Braun conta que o modelo restaurado é de sua propriedade, “uma dívida que tinha comigo mesmo”, já que, em 1988, teve que vender o seu Torino GT 1968. “Sempre me arrependi de ter vendido o meu primeiro Torino, então, quando vi este carro, parei e falei com o dono; estava em péssimo estado. Ele funcionou, mas não estava nem perto de rodar”, disse o restaurador, completando que o que mais chamou a sua atenção no carro foi a sua originalidade, “mesmo sabendo que teria de fazer uma restauração completa de qualquer maneira”.


No filme, Clin Eastwood é dono de um Ford Torino.
Foto Internet


Há quem diga que o Torino foi um ‘mero coadjuvante’ entre as principais lendas produzidas pela Ford ao longo de 104 anos, e que ele não teria o glamour, a esportividade, o charme e o design de modelos como o Crown Victoria, o Mustang, o Lincoln Continental, o Thunderbird e, claro, o pioneirismo do Ford T. Por outro lado, o que pode ter gerado a implicância de alguns com esse V8 foi a sua participação, aí sim, como coadjuvante no filme Grand Torino (EEUU, 2008), dirigido e protagonizado por Clin Eastwood, onde o personagem do ator vivia em guerra com imigrantes da periferia.









 

sexta-feira, 23 de dezembro de 2022

O CADILLAC, BI-BI!


UM RARO CADILLAC 30 TOURER QUE NENHUM CALHAMBEQUE DEIXARIA PARA TRÁS


O 30 Tourer tem capacidade para 5 passageiros.
Fotos divulgação Worldwide Auctioneers



Mas o Cadillac finalmente ficou pronto

Lavado, consertado, bem pintado, um encanto

Mas o meu coração na hora exata de trocar 

O Calhambeque, bi-bi

Meu coração ficou com o Calhambeque


Fosse este o Cadillac eternizado por Roberto Carlos na música O Calhambeque - versão brasileira, de sua autoria, do original Road Rog, do americano John D Loudermilk Jr (1934-2016) -, é muito provável  que a canção tivesse outro desfecho que não o da estrofe acima.



Preto brilhante e detalhes em latão, uma
combinação de cores que só aumenta o charme do modelo.


A belezura em questão é um Cadillac 30 Tourer 1914, à venda pela empresa norte-americana Worldwide Auctioneers, especializada em leilões de carros antigos. Fabricado entre 1908 e 1914, o 30 Tourer teve apenas 14 mil unidades produzidas, o que torna esse Cadillac ainda mais raro, se levarmos em consideração os seus 108 anos de existência. 



A luz de freio avisava, literalmente, a parada a quem vinha atrás.

A Cadillac tinha no 30 Tourer a definição do modelo ideal de um conjunto de pontos positivos de qualidade, preço acessível, luxo e desempenho em um único automóvel, conceitos até hoje observados nos modelos da marca.


Riqueza de detalhes desse 30 Tourer 4 cilindros L-head
de quase 50 cavalos de potência.
 

Cilindradas Magazine até tentou conseguir o valor do lance inicial do Cadillac 30 Tourer junto à Worldwide, mas a 'Equipe de Atendimento ao Cliente' da empresa, até o fechamento desta edição, não retornou a solicitação. No entanto, de acordo com especialistas do mercado de Antigos, o modelo pode alcançar os U$110 mil.


Volante articulado facilita a entrada e a saída do motorista.


A capota ainda 'sobe e desce com facilidade'.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2022

SEM PERDER A MAJESTADE

 

ELE AINDA TEM LUGAR DE DESTAQUE NO CORAÇÃO DOS COLECIONADORES


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Mais de três décadas depois do fim de sua produção, o Ford Del Rey ainda seduz os apaixonados por carros antigos


Em Colatina, um legítimo representante de um dos modelos de maior sucesso da Ford Brasil. Fotos arquivo pessoal

Em 1981, a Ford lançou a linha Del Rey basicamente com duas ideias centrais. Uma, oferecer ao mercado uma opção mais luxuosa ao Corcel, que, entre os modelos I e II, foi fabricado pela montadora de 1968 a 1986. Outra, disponibilizar ao público de maior poder aquisitivo um sedan médio confortável, com bom acabamento interno, dando ao seu usuário uma sensação de estar mais próximo do quase inacessível, luxuoso, caro e insubstituível Galaxie Landau.


O interior do Del Rey de Marinelson revela a conservação que ajudou a elevar o índice de originalidade do modelo. 


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Com a produção encerrada em 1991, depois de quase 350 mil unidades comercializadas em 10 anos de fabricação, o Ford Del Rey, hoje, é um dos carros mais apreciados pelos colecionadores de Antigos, fazendo com que seus modelos GL, GLX e Ghia ainda possam ser vistos circulando por aí, muitos em excelente estado de conservação.


O Del Rey foi lançado para satisfazer uma fatia do mercado que ficava entre o Corcel e o Galaxie Landau.


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Em Colatina, o empresário Marinelson Benacchio, fundador do Clube Primitivus Volks e Cia, pode ser visto nas ruas com a sua mais recente aquisição: um Ford Del Rey 1986, GL, adquirido de uma família da cidade mineira de Juiz de Fora, em agosto passado, depois de permanecer nela por mais de 33 anos. O carro impressiona pelo nível de conservação, com um percentual de originalidade de 97%, segundo Benacchio.


Índice de 97% de originalidade garantiu a Placa Preta ao modelo de Benacchio.


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“Esse índice de originalidade foi aferido pelo Clava (Clube dos Admiradores de Veículos Antigos do ES), a única entidade do gênero no Espírito Santo autorizada pelos órgãos competentes a emitir a Placa Preta”, diz Benacchio. De fato, com 76.623 km originais rodados - até o fechamento desta edição -, nos detalhes, pode-se perceber que o Del Rey de Marinelson é uma daquelas jóias conservadas pelo cuidado de seus primeiros proprietários, trazendo até aqui um modelo íntegro, altivo, um legítimo representante desse ícone da indústria automotiva nacional.


Marinelson não revela o valor pago nesse Del Rey GL, mas há registros de modelos iguais que ultrapassaram R$ 55 mil.


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ORIGINALIDADE X SEGURANÇA


O jornalista norte-americano Daniel Strohl, editor do site especializado em veículos antigos Hemmings Motor News, em artigo publicado em setembro passado, levanta interessante questão sobre os colecionadores manterem certas peças de seus Antigos ou trocá-las por itens mais seguros, mesmo correndo o risco de depreciação da originalidade por parte dos avaliadores.

Leia a íntegra aqui



DE PUMA POR AÍ


Foto divulgação Puma Clube

O Puma Clube do Espírito Santo é uma das mais atuantes agremiações de veículos antigos do estado. Desde 2005, os representantes do ‘melhor esportivo nacional’ se reúnem todas as terças-feiras, em Vitória, e estão sempre presentes na maioria dos Encontros de Antigos capixabas. 




MARCO HISTÓRICO



No dia 17 de fevereiro de 1972, a Volkswagen considerou que, ao produzir o 15.007.034º Fusca, na sua fábrica de Wolfsburg, na Alemanha, o modelo passou a ser o carro mais fabricado do mundo, ultrapassando o lendário Ford Model T, que, sem números exatos, veio ao mundo para completar também a impressionante marca de mais de 15 milhões de unidades fabricadas. No total, 21.529.464 fusquinhas rodaram - e muitos ainda rodam - o Planeta.

terça-feira, 29 de novembro de 2022

NO CORAÇÃO

Edição atualizada em 30/11/2022, às 07:02

CARREGUE SEU CARRO NO PEITO 

Vá aos Encontros e saia de lá com
sua camiseta personalizada






Os apaixonados por carros antigos podem carregar o seu preferido no peito.
Fotos Wanderson Magalhães
.

Os Encontros de carros antigos, por si sós, já são uma atração irresistível, seja para os colecionadores, seja para o respeitável público que não coleciona, mas admira o universo do Antigomobilismo. Carros antigos, clássicos e neoclássicos, nacionais ou importados, bem ali ao alcance dos olhos e do coração. E já que a paixão é grande, nada mais sedutor que poder guardar dos eventos uma bela lembrança, de preferência coladinha ao peito.


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Desde 2015, o empresário Wanderson Magalhães, de Vila Velha, é figurinha fácil nos eventos de Antigos no estado. De norte a sul, de leste a oeste, lá estará ele com sua máquina de sublimação, telas, impressora e toda a estrutura necessária para confeccionar a camiseta do jeitinho que o cliente desejar.



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Wanderson Magalhães trabalha há 7 anos com estamparias de carros antigos.
Foto arquivo pessoal

“Nos Encontros tem aqueles que preferem estampar o próprio carro na camisa; outros se encantam com determinado carro em exposição e levam de lembrança uma camiseta com a foto dele estampada”, revela Wanderson, que desenvolve a arte das estampas e faz as impressões ali mesmo no evento.



Parceiro da Cilindradas Magazine, Wanderson Magalhães é o responsável pelas estampas da revista nas camisetas.
Arte Jefté Dias


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UM ITALIANO PARADÃO

O sedã ficou estacionado no mesmo local por 47 anos.
Fotos Motorisumotori

Imagine um improvável diálogo entre um flanelinha e o motorista de um Lancia Fulvia, ao estacionar em uma rua qualquer da comunidade de Conegliano Veneto, província de Treviso, na Itália, no longínquo ano de 1974.

-Chefe, aí é uma calçada… Vai demorar muito?

-Não…. Só uns 47 anos.

O diálogo, certamente, não ocorreu, mas foi esse o tempo que o Lancia Fulvia, propriedade do ex-jornaleiro e ex-mecânico da Fiat, Angelo Fregolent, de 95 anos, ficou parado em cima da calçada. O modelo foi fabricado pela Lancia italiana entre 1963 e 1976.

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Angelo Fregolent junto à esposa Bertilla Modolo,
ao lado do seu Lancia Fulvia em foto de 2021.

Em breve, depois que for restaurado por um clube de Antigos da cidade, o carrinho paradão vai ficar exposto no jardim de uma escola enológica bem próxima ao local onde ficou estacionado por quase 50 anos.

Saiba mais aqui



NA LEMBRANÇA


Álbum de família

A imagem não ajuda, mas, até onde eu sei, é a única de meu pai, Pedro Zacharias, dentro do seu Corcel sedan 1969, comprado naquele mesmo ano na Ford Campo Grande (RJ). Nela, ele está entrando na garagem de casa, muito provavelmente pedindo para alguém tirar alguma coisa do caminho, como quase sempre acontecia. Boas lembranças do Velho e desse corcelzinho azul caribe.


terça-feira, 15 de novembro de 2022

ACELERADAS

 



AINDA EM MARILÂNDIA

Momentos do 2º Encontro de Antigos de Marilândia, que aconteceu no último dia 13


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REPÓRTER POR UM DIA


Fotos Bhreno Vieira

Durante o Encontro, a Cilindradas Magazine pôde contar com George Casotti, membro do Clube Amigos do Fusca de Colatina, como ‘repórter por um dia’. Gentilmente, ele enviou fotos e informações do evento à revista


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NA C15



Júnior Pacheco e Rafa Marques, da Banda Tocando na C10, deram o ritmo ao Encontro com aquele pop rock de primeira. Apesar do nome da Banda, Júnior e Rafa se apresentaram na C15 de Bhreno Vieira, que gentilmente cedeu a sua picape à dupla para o show.  


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DE COLATINA


Foto George Casotti

O empresário Oudair Frizzera, há mais de 20 anos proprietário de uma tradicional mercearia no bairro São Braz, em Colatina, prestigiou o evento com o seu Mercedes-Benz C280 Elegance, 6 cilindros, ano 1994, comprado de um concunhado há 5 anos, em Belo Horizonte (MG). 


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VÍDEO



Alessandro Moraes, membro do Clube Os Fora de Série de Nova Venécia, em vídeo, deu um breve panorama do evento.


Clique aqui para ver mais fotos do 2º Encontro de Marilândia


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TRADIÇÃO


Foto Fernando Menezes


Será no próximo sábado, 19, das 13 às 18 horas, no estacionamento do Automóvel Shopping, anexo ao Boulevard Shopping, em Vila Velha, o tradicional Encontro mensal do Veteran Car Clube Vitória.

ACELERADAS EM CILINDRADAS

  ----------continua depois da publicidade---------- PARA NÃO ESQUECER O Norte Clube Carros Antigos de Colatina, mal terminou o Encontro anu...