Caminhos ruins, alegria garantida
Modelo Willys, 1975, de Diego Ferron. Foto GAZ |
Por Guilherme Augusto Zacharias
Eles só podem ser vistos limpinhos assim quando estão quietinhos, esperando o momento de pegar a estrada. Estrada? Melhor dizer caminho, trilha, atoleiro...
Jeeps que se prezam têm que pertencer a aventureiros. É o caso desse modelo Willys, 6 cilindros, 1975, que, segundo seu proprietário, tem a mecânica toda original. "Mudei apenas os pneus para uma versão bem maior que a medida dos originais", conta o empresário Diego Vago Ferron.
Diego e Stenio: vida de jipeiro. Foto GAZ |
Poucos grupos do mundo automobilístico formam uma categoria tão 'anarquista' quanto a dos jipeiros e seus tracionados sedentos de lama, poeira, cascalho, rios, subidas e descidas (quase) intransponíveis e muita, muita adrenalina. "Esse Jeep tem tração, redução, e a gente põe ele para brincar, passar na lama, subir morro...", diz Ferron, membro do Jeep Clube Colatina.
Jeep Clube Colatina: adrenalina fora da estrada... Foto Acervo Jeep Clube Colatina |
Outro que frequentemente leva o seu parceiro de aventuras para 'brincar' é o representante comercial Stenio Racanelli, dono de um modelo Ford, CJ5, 1979. Companheiro de clube de Diego, ele diz que tudo começou quando "alguém comprou o primeiro Jeep, um carro de guerra, e o levou para uso particular", em alusão ao fato de o modelo ter sido criado pela Willys-Overland para ser usado como veículo leve nos campos de batalha da Segunda Grande Guerra (1939-1945).
"Depois, outros foram comprando, comprando, até que fundaram o primeiro Jeep Clube do mundo... O Jeep é imortal, um carro bruto, rústico, você só vai renovando as peças dele ao longo do tempo. É a alegria da gente", diz Racanelli.
Nenhum comentário:
Postar um comentário