UM PRESENTE PARA SIMONE
Com um visual futurista e ao mesmo tempo fantasmagórico, este Duesenberg 1939 foi feito sob encomenda para ser presenteado à amante de um milionário francês
Ainda há uma chance de que algum dia “Simone Midnight Ghost” seja encontrado em um velho celeiro surrado. |
Por
ordem do proprietário, ele deveria ser pintado com um esquema de pintura em
dois tons de cinza para que parecesse um fantasma durante a noite. Concluída em
1939, esta obra-prima lendária foi batizada como “Duesenberg Coupé Simone
Midnight Ghost”. Foi o Duesenberg mais longo e o último entregue; e finalmente
o último já feito.
Inspirado
nas linhas modernistas do movimento Art Déco, capta todo o romance de uma época
passada. A curva graciosa dos para-lamas, o interior luxuosamente decorado completo
com um volante cristalino.
O novo automóvel seria um presente para a amante de Gui De La Rouche, uma beldade chamada Simone. |
O
carro foi feito pelo designer americano de carrocerias Emmet-Armand com base no
Duesenberg Type J. Eles fizeram apenas um deles, encomendado pelo dono da empresa de cosmético Gui De La Rouche.
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Gui
De La Rouche sempre acreditou que um homem deve sucumbir às suas paixões. Então
ele contratou Emmett e Armand para criar um Coupé de corpo exótico sobre um
chassi Duesenberg. O novo automóvel seria um presente para sua amante, uma
beldade chamada Simone.
Enquanto os tambores da guerra soavam e Hitler se mudava para a França, muitos automóveis eram guardados em esconderijos para mantê-los fora do alcance dos nazistas. O “Duezy” foi perdido em algum lugar do interior da França no início da Segunda Guerra Mundial. A parte mais estranha da história é que Emmet desapareceu com ela.
Inspirado nas linhas modernistas do movimento Art Déco, o Duesenberg capta todo o romance de uma época passada. |
Ainda há uma chance de que algum dia “Simone Midnight
Ghost” seja encontrado em um velho celeiro surrado, mas também é possível que
tenha sido destruído durante a guerra. No entanto, é provavelmente um dos
designs mais importantes do século XX, e ficará guardado em nossas memórias.
FORD POWER STROKE
Em 1994, a Ford lançou a família de novos motores a diesel para suas picapes em um utilitário-conceito que, para felicidade geral, no ano seguinte viria com outro design
O design da Ford Power Stroke não capturou exatamente a essência de sua mecânica. |
Ao
definir o conceito 'Power Stroke', os adjetivos que vêm à mente incluem
potência, robustez, força... É a forma de descrever os motores batizados com
esse apelido e que se tornaram algo mítico dentro do mundo picapes pelos mesmos
motivos. Porém, essas duas palavras nem sempre estiveram relacionadas apenas ao
mundo da mecânica. Esse foi o conceito Ford Power Stroke, um erro de design que,
felizmente, ficou na gaveta.
Em 1995, a Ford queria mostrar ao mundo o seu novo motor e ocorreu-lhe criar um protótipo para apresentá-lo: acabava de nascer o Ford Power Stroke, que trazia um motor V8 turbo diesel de 7,3 litros, que não demoraria muito a ser lançado. Chegou às linhas de produção com o apelido de 'Power Stroke'. É claro que o design daquela picape amarela não capturou exatamente a essência de sua mecânica.
A única coisa que correspondia à definição de protótipo era sua carroceria pintada de amarelo. |
O Ford Power Stroke tinha a estrutura modificada de um caminhão e o interior parecia o de um dos modelos Ford Série F. |
Porém, a parte que mais provocou reações foi a dos acessórios, como a viseira que se estende sobre o para-brisa dianteiro a partir do teto e que ficou ótima nos anos 1950, mas não nos anos 1990. Os estribos com desenho de diamantes e aqueles falsos suportes localizados na parte traseira da cabine e repletos de luzes auxiliares.
O Ford Power Stroke trazia um motor V8 turbo diesel de 7,3 litros, que não demoraria muito a ser lançado. |
RECONHECIMENTO E VALORIZAÇÃO
Foto CMV |
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